Disconnect to Connect [EN/PT]

Cell phones play a very important role in our daily lives. With it, we can perform many tasks that were impossible to imagine years ago. We can't imagine a world without this tool, because it's already part of who we are. However, cell phones can also present some problems, especially when it comes to physical socialization or in the most important moments, when our attention is needed. Are we so dependent that we can't put the cell phone aside for a few moments to give our attention to other people in unique moments?

One of the most important moments of my day is having a meal with my family. At that moment, we can discuss things, talk about something or even tell each other about our day, if it's dinner. These are rare moments for those with busy lives and they should be well used, they are precious minutes.

When it's just me and my girlfriend having dinner, we rarely pick up our cell phones, unless it's to show each other something funny or to look up something that's been discussed. We don't have a problem with a cell phone getting in the way of our conversations and, when it has, one conversation has been enough to resolve it. Sometimes we pick up our cell phones without realizing it, which is a common habit in today's daily life, but we never impose a restriction to the point where it's forbidden to use a cell phone during dinner. It just sits there on the edge of the table without compromising our attention.

My son comes to my house at weekends and, as a child of today's generation, he doesn't spend a minute without his cell phone. I'm quite liberal and don't usually impose too many restrictions, but there are times when it bothers me. However, my son is a very good boy and all I have to do is talk to him and things sort themselves out. During dinner when he's here, he's on his cell phone, sometimes listening to music with headphones. But despite this distraction at the table, it's not something that completely takes his attention away, since every time I talk to him, he's attentive and joins in the conversation. Even though the cell phone is there, it's not something that takes up all his attention.

I'm not the type who likes prohibitions, I believe that a conversation is enough to resolve things. In this way, I believe that common sense is created naturally, without the need for actions to restrict it. If I forbid, a different mentality will form in my child's head, and that's not the seed I'd like to plant in their education. Of course you have to have limits, but if he realizes that he's the only one at the table using his cell phone, a feeling of discomfort will hit him and he'll have the attitude I want. I've noticed that he's paying less and less attention to his cell phone when we sit down to dinner.

Therefore, I believe that banning is not the best way forward and perhaps, if it is implemented, it will only cause revolts, and you must know well how a teenager feels in the midst of restrictions. I try to intelligently shape the way my son behaves in a scenario like this, through the spontaneity of giving up his cell phone for a few minutes and living this moment with the family.

But dealing with adults at a get-together is another matter. There's nothing that annoys me more than seeing people on their phones, isolated instead of socializing. If you're there at that moment and in that place with those people, it's because you decided to be there. Are you going to trade that moment to fiddle with your cell phone? Sometimes you're with friends, some of whom you don't always see, and you're exchanging moments to be on your cell phone! That's the height of senselessness! There's not much you can do about it. Depending on who the friend is and how close they are, I call them into a corner and ask them to put their cell phone away.

Unfortunately, at times, some people are going to be immersed in the cell phone screen, and you have to be patient with that, after all, not everyone has common sense. But in certain situations, I tell them not to do this and to enjoy the moment. If it's in my house, I'll deal with it one way, but if it's somewhere else, there's little I can do.

I believe that a ban isn't the best option and putting the cell phone away isn't extremely necessary. The cell phone can still be there to help with something, to take a photo or put on a song, it doesn't have to be something to be completely excluded. Perhaps in some situations, this is even an alternative, but it will depend on which people are there and where they are. But in general, common sense should be absorbed by the people who are there, and a good way to get them to notice this is to set a good example.

Therefore, I believe that each home has its own guidelines and each person deals with these moments in a different way. In my view, building common sense, rather than prohibition, is the best way to prevent cell phones from being a distraction or getting in the way of a good time.

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Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
Image Thumbnail: Freepick

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[PT]

O celular possui uma grande importância no nosso cotidiano. Com ele, conseguimos realizar muitas tarefas que há anos atrás eram impossíveis de serem imaginadas. Não conseguimos imaginar um mundo sem essa ferramenta, pois já faz parte de quem somos. No entanto, o celular também pode apresentar alguns problemas, principalmente na socialização física ou nos momentos mais importantes, quando nossa atenção é desejada. Será que estamos tão dependentes que não conseguimos deixar o celular de lado por alguns instantes para dar a devida atenção a outras pessoas em momentos únicos?

Um dos momentos mais importantes do meu dia é poder fazer uma refeição junto com minha família. Nesse momento, podemos discutir algumas coisas, conversar sobre algo ou mesmo contar como foi nosso dia, se essa refeição for o jantar. Esses são momentos raros para quem tem uma vida agitada e devem ser bem aproveitados, são minutos preciosos.

Quando estamos apenas eu e minha namorada jantando, raramente pegamos o celular, a não ser para mostrar algo engraçado um ao outro ou para pesquisar sobre algo que esteve na conversa. Não temos problemas com um celular atrapalhando nossas conversas e, quando houve alguma vez que isso atrapalhou, uma conversa foi o suficiente para resolver. Às vezes pegamos o celular sem perceber, esse é um hábito comum no atual cotidiano de uma pessoa, mas nunca impomos uma restrição ao ponto de ser proibido estar com o celular durante o jantar. Ele fica ali no canto da mesa sem comprometer nossa atenção.

Meu filho vem para minha casa nos fins de semana e, como uma criança da atual geração, não fica um minuto sem o celular. Eu sou bastante liberal e não costumo impor muitas restrições, mas há momentos em que isso incomoda. No entanto, meu filho é um garoto muito bom e basta eu conversar com ele para que as coisas se resolvam. Durante o jantar em que ele está aqui, ele fica com o celular, as vezes ouvindo música com fones. Mas, apesar dessa distração na mesa, não é algo que tire completamente sua atenção, já que todas as vezes que falo com ele, ele está atento e entra na conversa. Apesar de o celular estar ali, não é algo que toma toda a sua atenção.

Não sou do tipo que gosta de proibições, acredito que uma conversa é o suficiente para resolver as coisas. Dessa forma, acredito que o bom senso se cria naturalmente, sem precisar de ações para restringir. Se eu proibir, uma mentalidade diferente se formará na cabeça do meu filho, e essa não é a semente que gostaria de plantar na sua educação. Claro que é preciso ter limites, mas se ele perceber que é o único na mesa que está usando o celular, uma sensação de desconforto o tocará e ele terá a atitude que desejo. Já venho notando que ele está cada vez menos com a atenção no celular quando estamos sentados para jantar.

Portanto, acredito que proibir não é o melhor caminho e talvez, se isso for implementado, apenas causará revoltas, e você deve saber bem como um adolescente se sente em meio a restrições. Tento de forma inteligente moldar a forma como meu filho se comporta em um cenário como esse, através da espontaneidade de abrir mão do celular por alguns minutos e viver esse momento com a família.

Mas lidar com adultos em um momento de confraternização é outra questão. Não há algo que me deixe mais chateado do que ver as pessoas em seus telefones, isoladas ao invés de estarem se socializando. Se você está ali naquele momento e naquele lugar com aquelas pessoas, é porque decidiu estar ali. Vai trocar esse momento para ficar mexendo no celular? Às vezes você está com amigos, alguns que não vê sempre, e está trocando momentos para ficar no celular! Isso é o cúmulo da falta de senso! Nessa ocasião, não tem muito o que fazer. Dependendo de quem for o amigo e o quão próximo ele é, eu o chamo num canto e peço para que deixe o celular de lado.

Infelizmente, em alguns momentos, algumas pessoas vão ficar enfiadas na tela do celular, e é necessário ter paciência com isso, afinal, nem todos têm bom senso. Mas em determinadas situações, falo para que não façam isso e aproveitem o momento. Se for na minha casa, lido de uma maneira, agora se for em outro lugar, pouca coisa pode ser feita.

Acredito que a proibição não é a melhor opção e largar o celular de lado não é extremamente necessário. O celular pode continuar ali para auxiliar em algo, para tirar uma foto ou colocar uma música, não precisa ser algo a ser excluído totalmente. Talvez em algumas situações, essa até seja uma alternativa, mas dependerá de quais pessoas estão e onde estão. Mas, de um modo geral, o bom senso deve ser absorvido pelas pessoas que ali estão, e uma boa maneira de fazê-las notar isso é ser um bom exemplo.

Portanto, acredito que cada lar tem suas diretrizes e cada pessoa lida com esses momentos vividos de uma forma. Na minha visão, a construção do bom senso, ao invés da proibição, é uma melhor maneira de evitar que o celular seja uma distração ou que atrapalhe os bons momentos.

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Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
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