Trivial benefits.

avatar
(Edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

trivial_benefits.jpg

Crosswalk

One of the greatest wishes (or achievements) of millions of people around the world is to be able to celebrate the end of the year festivities (more precisely Christmas and also the arrival of the New Year) with all their family and friends by the sea. For so many reasons (especially financial and geographical, which become even more complicated in Brazilian territory due to the immense size of the country), unfortunately, many people can't do it and this makes me think.

Doesn't make think to the point of feeling guilty about having this opportunity quite often, but sad to believe that sometimes I don't give due value to these “trivial” benefits that are so coveted by other people. I have always lived close to beaches and currently I live even closer to many of them (when walking, I am 5 minutes away from one, including... which I usually call my “private backyard”). It is precisely this closeness that sometimes tires me.

They say that in life, when we have everything within our reach in a very easy and simple way, it is natural to find ourselves less interested in a certain achievement. I don't know if that's true, but in relation to this reflection I'm making now, I feel that celebrating these most special dates by the sea is something extremely simple for me, while for other people, it's a true Homeric odyssey because it involves numerous more external factors.

Anyway, even though I sometimes have a certain feeling of “disinterest” in this situation, I feel that I am always grateful for an opportunity like this at my disposal (and I feel even happier when I have an opportunity to share it with other people in their first times experiencing something that for me is something familiar and more accessible). Anyway, this text was just a brief reflection on a mixed feeling about the end of year parties.


Beneficios triviales.

Uno de los mayores deseos (o logros) de millones de personas en todo el mundo es poder celebrar las fiestas de fin de año (más precisamente Navidad y también la llegada del Año Nuevo) con todos sus familiares y amigos junto al mar. Por diversas razones (especialmente financieras y geográficas, que se complican aún más en territorio brasileño debido al inmenso tamaño del país), lamentablemente mucha gente no puede hacerlo y esto me hace pensar.

No me hacer pensar hasta el punto de sentirme culpable por tener esta oportunidad con tanta frecuencia, pero sí es triste creer que a veces no le doy el debido valor a estos beneficios “triviales” que son tan codiciados por otras personas. Siempre he vivido cerca de las playas y actualmente vivo aún más cerca de muchas de ellas (al caminar estoy a 5 minutos de una, incluida... la que suelo llamar mi “patio privado”). Es precisamente esta cercanía lo que a veces me cansa.

Dicen que en la vida, cuando tenemos todo a nuestro alcance de una forma muy fácil y sencilla, es natural encontrarnos menos interesados en un determinado logro. No sé si será cierto, pero en relación a esta reflexión que estoy haciendo ahora, siento que celebrar estas fechas tan especiales junto al mar es algo sumamente sencillo para mí, mientras que para otras personas es una auténtica odisea homérica porque implica muchos más factores externos.

De todos modos, aunque a veces tengo cierto sentimiento de “desinterés” ante esta situación, siento que siempre agradezco una oportunidad como esta que tengo a mi disposición (y me siento aún más feliz cuando tengo la oportunidad de compartirla con otras personas en sus primeras experiencias experimentando algo que para mí es algo familiar y más accesible). De todos modos, este texto fue sólo una breve reflexión sobre un sentimiento encontrado sobre las fiestas de fin de año.


Benefícios triviais.

Um dos maiores desejos (ou realizações) de milhões de pessoas ao redor do mundo é poder comemorar as festas de final de ano (mais precisamente o Natal e também à chegada do Ano Novo) com todos os seus familiares e amigos à beira mar. Por diversas razões (especialmente financeiras e geográficas, que se tornam ainda mais complicadas em território brasileiro pela imensa extensão do país), infelizmente, muitas pessoas não conseguem e isso me deixa pensativo.

Não pensativo a ponto de me sentir culpado por ter essa oportunidade com bastante frequência, mas triste por acreditar que às vezes eu não dou o devido valor a esses benefícios “triviais” que são tão cobiçados por outras pessoas. Eu sempre morei próximo a praias e atualmente moro ainda mais próximo à muitas delas (indo a pé, eu estou há 5 minutos de uma, inclusive... que eu costumo chamar de meu “quintal particular”). É justamente esta proximidade que às vezes me cansa.

Dizem que na vida, quando nós temos tudo ao nosso alcance de uma maneira muito fácil e muito simples, é natural se ver menos interessado em uma determinada conquista. Se isso é verdade é eu não sei, mas em relação a essa reflexão que eu faço agora, eu sinto que comemorar essas datas mais especiais à beira mar é algo extremamente simples para mim, enquanto para outras pessoas, é uma verdadeira odisseia homérica por envolver inúmeros fatores mais externos.

De qualquer forma, ainda que eu às vezes alimente um certo sentimento de “desinteresse” por essa situação, eu sinto que sou sempre grato por uma oportunidade como essa ao meu dispor (e me sinto mais feliz ainda quando tenho uma oportunidade de partilhá-la com outras pessoas em suas primeiras vezes vivendo algo que para mim é algo costumeiro e mais acessível). Enfim, esse texto foi apenas a breve reflexão sobre um sentimento misto sobre festas de fim de ano.



0
0
0.000
3 comments
avatar

Its a never ending puzzle, why do we not value small things until we loose them? I went through hard times when I was younger and learn this the hard way but still find myself not paying attention to small things in life, another problem that adds to this is that we humans forget too fast so we loose focus on the small details too, we enter the comfort zone

0
0
0.000