A beleza sutil em Relatos do Mundo // The subtle beauty in News Of The World
I will not give more details of the whole story itself, but point out what I liked most about this film: the communication between Johanna and Captain Jefferson (Tom Hanks). She was created by the Indians, but it still remembers some words of its native language and then, despite being reluctant, it manages to communicate with the Captain little by little, as she relearning the basic concepts but at the same time demonstrating a very great wisdom of what learned in the tribe.
At first she was a very agitated and angry child, disgusted at having taken her from her tribe, but as the days went by, they adapted to each other. Jefferson, throughout the film, has a great deal of patience, mixed with a sweet melancholy in taking care of the girl, despite not showing any experience in this regard. In fact, almost every Tom Hanks character has this melancholy personality.
It is noticed that although, at first, it is a completely impartial relationship, with the passage of time, the Captain begins to foster a fatherly feeling for Johanna, even though he only realized it, in fact, in the end.
It is small details during the coexistence of the two that make this film very beautiful, the care he has for her and the youthful joy that she brings to him, so used to the difficult life of the time, make the two hours of duration of the film. film pass quickly, without realizing it.
thanks, hugs! <3
Relatos do Mundo é um dos filmes mais novos disponíveis na Netflix e apesar de ter o Tom Hanks como protagonista, não ouço comentarem muito sobre ele. No entanto, vi que a mocinha que contracenou com ele foi indicada ao Globo de Ouro (e com razão). É um filme de faroeste, mas por ser um tem poucas cenas de tiros, lutas e bar com whisky quente. Conta a história de um veterano de guerra que viaja pelo Texas contando "histórias do mundo" e notícias para o povo, em troca de dinheiro; pois na época, poucos sabiam ler e o acesso a jornais era mais difícil. Numa dessas viagens ele se depara com a Johanna, uma menina europeia que foi sequestrada por índios da tribo Kiowa quando era bem pequena e aceita a proposta de a levar para a comunidade onde seus parentes mais próximos vivem e a história do filme se passa nessa viagem deles até seu destino.
Eu não vou dar mais detalhes de toda a história em si, mas pontuar o que eu mais gostei nesse filme: a comunicação entre Johanna e o Capitão Jefferson (Tom Hans). Ela foi criada pelos índios, porém ainda se recorda de algumas palavras de sua língua nativa e então, apesar de relutar, consegue se comunicar com o Capitão aos poucos, como se reaprendesse os conceitos básicos mas ao mesmo tempo demonstrando uma sabedoria muito grande do que aprendeu na tribo.
No início ela era uma criança muito agitada e brava, revoltada por a terem tirado de sua tribo, mas, com o passar dos dias, eles foram se adaptando um ao outro. Jefferson, durante todo o filme, transpassa uma paciência muito grande, misturada com uma melancolia doce ao cuidar da menina, apesar de não demonstrar nenhuma experiência nesse sentido. Na verdade, quase todo personagem do Tom Hanks tem essa personalidade melancólica.
Percebe-se que apesar de, a princípio, ser uma relação completamente imparcial, com o passar do tempo, o Capitão começa a nutrir um sentimento paternal por Johanna, mesmo que ele só tenha percebido isso, de fato, no final.
São pequenos detalhes durante a convivência dos dois que tornam este filme muito bonito, o cuidado que ele tem com ela e a alegria juvenil que ela transpassa para ele, tão acostumado com a vida difícil da época, fazem com que as duas horas de duração do filme passem rapidamente, sem percebermos.
Obrigada pela leitura.
Abraços. <3