Fast & Furious: A classic example of cinematic financial opportunism.

avatar

This publication was also written in SPANISH and PORTUGUESE.

IMDb

It is nothing new to say that Cinema is an entertainment industry that seeks ever greater profits from its productions (mainly in certain genres). Of course, there are other sides to the Seventh Art, but that is not the reason why I am writing this post. What motivated me to write it was recent news that I read about the next film in the long-awaited Fast & Furious franchise: some characters will go into space!

Yes, you didn’t read it wrong... The writers are sparing no effort to create scenes in an increasingly bizarre context for this franchise, and space is the next barrier that the protagonists will "break". When I read this news, my first and only reaction was to laugh because considering all the history presented in the previous films, this seems to me the highest level of ridiculous situation that this franchise could achieve.

Globo

When the first movie was released in 2001, the proposal struck me as very interesting: cars, action, police investigation... A typical action movie, but with a difference: extolling how cars can be such important (and luxurious) tools within of a frantic context full of chases, shots, intrigues and explosions. The first film is good, but then, as a way of keeping the franchise going, the writers decided to change the focus.

With each new movie, the scripts began to get more and more absurd because they lost the original essence of the first movie. But as the sequels were starting to earn an absurdly high amount at the worldwide box office, they realized that the more intense and full of scenes with lying events the films were... the more money they could make. Unfortunately, it is a "formula" that has worked very well over the years.

Empire

In my point view, this is a bad thing because it creates a stereotype that has been following the genre "Action" for many decades: a type of movie that boils down to explosions and a niche that involves physical fighting and shootings. I am not saying that these elements are disposable (quite the contrary, they are essential for this genre of movie), but rather, that it ends up summarizing action films for a group of people with cerebral perception and harsh narrative demands.

What I'm trying to say is that action films need to have a narrative content that involves the viewer. It is not just about chases, shots, explosions or physical struggles (and so many other examples), but about having an intelligent script that opens the way for these situations to happen. In this way, things flow better, become more believable and the fun becomes more genuine (in every possible way).

The Indian Express

The Fast & Furious franchise started out interestingly, but quickly moved to the easier and less intelligent side because it lost its own identity. A lot of money and little content has become the new "formula" of the franchise and for anyone who has grown up watching these films over the years, it is impossible not to be disappointed in how the writers and everyone else involved are handling this project (which has become unnecessary and too long).


Fast & Furious: Un ejemplo clásico de oportunismo financiero cinematográfico.

No es nada nuevo decir que el cine es una industria del entretenimiento que busca cada vez mayores ganancias de sus producciones (principalmente en ciertos géneros). Por supuesto, hay otras caras del Séptimo Arte, pero esa no es la razón por la que estoy escribiendo este artículo. Lo que me motivó a escribirlo fue la noticia reciente que leí sobre la próxima película de la tan esperada franquicia Fast & Furious: ¡algunos personajes irán al espacio!

Sí, no lo leíste mal... Los guionistas no escatiman esfuerzos para crear escenas en un contexto cada vez más extraño para esta franquicia, y el espacio es la próxima barrera que los protagonistas "romperán". Cuando leí esta noticia, mi primera y única reacción fue reír porque considerando toda la historia presentada en las películas anteriores, este me parece el nivel más alto de situación ridícula que podría alcanzar esta franquicia.

Cuando se estrenó la primera película en 2001, la propuesta me pareció muy interesante: coches, acción, investigación policial... Una película de acción típica, pero con una diferencia: ensalzar cómo los coches pueden ser herramientas tan importantes (y lujosas) dentro de de un contexto frenético lleno de persecuciones, disparos, intrigas y explosiones. La primera película es buena, pero luego, como una forma de mantener la franquicia, los guionistas decidieron cambiar el enfoque.

Con cada nueva película, los guiones se volvían cada vez más absurdos porque perdían la esencia original de la primera película. Pero a medida que las secuelas comenzaban a ganar una cantidad absurdamente alta en la taquilla mundial, se dieron cuenta de que cuanto más intensas y llenas de escenas con eventos mentirosos eran las películas... más dinero podían ganar. Desafortunadamente, es una "fórmula" que ha funcionado muy bien a lo largo de los años.

En mi opinión, esto es malo porque crea un estereotipo que lleva muchas décadas siguiendo el género "Acción": un tipo de película que se reduce a explosiones y un nicho que involucra peleas físicas y tiroteos. No digo que estos elementos sean desechables (al contrario, son fundamentales para este género cinematográfico), sino que acaba resumiendo películas de acción para un grupo de personas con percepción cerebral y duras exigencias narrativas.

Lo que intento decir es que las películas de acción deben tener un contenido narrativo que involucre al espectador. No se trata solo de persecuciones, disparos, explosiones o luchas físicas (y tantos otros ejemplos), sino de tener un guión inteligente que abra el camino para que sucedan estas situaciones. De esta manera, las cosas fluyen mejor, se vuelven más creíbles y la diversión se vuelve más genuina (de todas las formas posibles).

La franquicia Fast & Furious comenzó de manera interesante, pero rápidamente pasó al lado más fácil y menos inteligente porque perdió su propia identidad. Mucho dinero y poco contenido se ha convertido en la nueva "fórmula" de la franquicia y para cualquiera que haya crecido viendo estas películas a lo largo de los años, es imposible no decepcionarse de cómo los escritores y todos los demás involucrados están manejando este proyecto (que se ha convertido en innecesario y demasiado largo).


Velozes & Furiosos: Um exemplo clássico de oportunismo financeiro cinematográfico.

Não é nenhuma novidade dizer que o Cinema é uma industria de entretenimento que busca lucros cada vez maiores com suas produções (principalmente em determinados gêneros). É claro que há outros lados na Sétima Arte, mas essa não é à razão pela qual eu estou escrevendo esse post. O que me motivou a escrevê-lo foi uma notícia recente que eu li sobre o próximo filme da tão esperada franquia Velozes & Furiosos: alguns personagens irão ao espaço!

Sim, vocês não leram errado... Os roteiristas não estão medindo esforços para criar cenas em um contexto cada vez mais bizarro para essa franquia, e o espaço é a próxima barreira que os protagonistas irão "quebrar". Quando eu li essa notícia, a minha primeira e única reação foi rir porque considerando todo o histórico apresentado nos filmes anteriores, isso me parece o nível mais alto de situação ridícula que essa franquia poderia alcançar.

Quando o primeiro filme foi lançado em 2001, a proposta me pareceu bem interessante: carros, ação, investigação policial... Um típico filme de ação, mas com um diferencial: exaltar como os carros podem ser ferramentas tão importantes (e luxuosas) dentro de um contexto frenético cheio de perseguições, tiros, intrigas e explosões. O primeiro filme é bom, mas depois, como uma forma de manter a franquia funcionando, os roteiristas decidiram mudar o foco.

A cada novo filme, os roteiros começaram a ficar cada vez mais absurdos porque eles perderam a essência original do primeiro filme. Mas como as sequências estavam começando a ganhar uma quantia absurdamente alta nas bilheterias mundiais, eles perceberam que quanto mais intensos e cheios de cenas com eventos mentirosos os filmes fossem... Mais dinheiro eles conseguiriam fazer. Infelizmente, é uma "fórmula" que vem dado muito certo ao longo dos anos.

No meu ponto de vista, isso é algo ruim porque cria um esteriótipo que já vem acompanhando o gênero "Ação" ao longo de muitas décadas: um tipo de filme de que se resume a explosões e um nicho que envolve combates físicos e tiroteios. Eu não estou dizendo que esses elementos são descartáveis (muito pelo contrário, eles são essenciais para esse gênero de filme), mas sim, que isso acaba resumindo os filmes de ação para um grupo de pessoas de percepção cerebral e exigências narrativas ríspidas.

O que eu estou querendo dizer é que os filmes de ação precisam ter um conteúdo narrativo que envolva o telespectador. Não se trata apenas perseguições, tiros, explosões ou lutas físicas (e tantos outros exemplos), mas sim, de ter um roteiro inteligente que abra os caminhos para que essas situações aconteçam. Desse modo, as coisas fluem melhor, se tornam mais críveis e à diversão fica mais genuína (em todos os sentidos possíveis).

A franquia Velozes e Furiosos começou de maneira interessante, mas rapidamente migrou para o lado mais fácil e menos inteligente porque perdeu a sua própria identidade. Muito dinheiro e pouco conteúdo se tornou a nova "fórmula" da franquia e para quem cresceu assistindo a esses filmes ao longo dos anos, é impossível não ficar decepcionado em como os roteiristas e todas as outras pessoas envolvidas estão tratando esse projeto (que se tornou algo desnecessário e muito longo).



0
0
0.000