NOSSO LAR - Estudo: Parte 06

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NOSSO LAR - Estudo: Parte 06


Estamos agora no sexto capítulo de nosso livro, onde Clarêncio, aquele mesmo senhor simpático que ajudou André Luiz no Umbral, chega para uma visita, querendo saber do estado de saúde do amigo acamado. André começa então a contar de sua situação, se lamentando de todo o sofrimento que estava passando, contando das infelicidades que passara ao longo dos anos, que quando ainda encarnado eram os problemas cotidianos e a doença, e depois da passagem para a vida espiritual, os tormentos umbralinos, dores, saudade de casa e desconhecimento acerca da situação da família. Clarêncio ouvia tudo com atenção, enquanto o lamentador não economizava em queixas e auto piedade.

Clarêncio, ao término das queixas de André, perguntou-lhe se era a cura espiritual que desejava. Com a resposta afirmativa, o simpático senhor mostrou ao amigo enfermo que essas queixas a nada levariam se não a mais sofrimentos. Quanto mais se utiliza a palavra e o pensamento para dilatar considerações dolorosas e memórias negativas, mais pesados e fortes se tornam tais sentimentos, lembranças e sensações baixas e tristes. A reforma íntima, de nossas ações e pensamentos, aliada ao trabalho edificante, assim como a busca por elevar nosso padrão de pensamentos, falas e ações é o que nos cura do passado sofrido, por mais difícil que possa ser, e é, é o único caminho que realmente nos traz a felicidade duradoura, a libertação.

Ao final do capítulo, quando o li pela primeira vez, fiquei espantado ao recordar meus próprios hábitos de pensamento. Nunca fui alguém com o costume de reclamar muito ou nada do tipo, mas ainda sim eu percebi que meu caminho de auto aperfeiçoamento é gigantesco. Uma outra coisa que percebi, e que me sinto na responsabilidade de compartilhar aos colegas é que quanto mais nós repetimos, em nossas mentes, uma mesma lembrança ou um mesmo pensamento, mais forte ele fica, e mais difícil é de parar de pensar naquilo, é como uma bola de neve que cresce a medida que avança. É como se nos cercássemos de uma nuvem que fica cada vez mais densa, nos cegando e nos aprisionando em nossa própria negatividade.

Por isso eu sugiro a reflexão séria deste capítulo e deste estudo, ele dispensa mais comentários, apenas a leitura dele já serve como um aviso de extrema importância. Devemos, se quisermos ter uma boa saúde mental e uma vida mais proveitosa, quebrar o ciclo vicioso e destrutivo do hábito de reclamar excessivamente e de nos queixarmos de tudo e todos. Como conversamos na parte 05 deste estudo, nossa saúde mental e física está ligada intimamente aos nossos hábitos mentais, e depende apenas de nós iniciarmos esta mudança.



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